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Ser mulher não é fácil, e ser mulher gamer é ainda mais difícil. Em um mundo gaming dominado por homens, elas tentam se inserir e ser respeitadas, além de pedirem para ter as mesmas oportunidades, seja como pro-players, streamers ou influencers.

As dificuldades que as garotas gamers enfrentam são muitas, especialmente em jogos de multiplayer online, onde acabam sofrendo com o assédio e ofensas de haters. Porém, existem muitas mulheres que jogam que são pioneiras no mundo dos games e podem influenciar as novas gerações. Além disso, muitas ações estão sendo feitas para educar os jogadores e incentivar a participação das mulheres, como projetos de conscientização sobre o assunto.

Então, que tal conhecer também um pouquinho mais sobre o cenário feminino nos jogos eletrônicos e as ações que estão sendo feitas para aumentar a inclusão no mundo gamer?

Índice

A participação da mulher gamer no mundo e no Brasil

O cenário gamer é uma das áreas mais rentáveis na indústria do entretenimento, somente em 2022 ela faturou US$ 196,8 bilhões no mundo. Aliás, o Brasil é o maior mercado na América Latina e o 12º no ranking mundial, com R$ 12 bilhões.

Segundo a Pesquisa Game Brasil de 2023, cerca de 70,1% da população brasileira joga algum tipo de jogo, seja no celular, console ou PC. Sendo ainda que para 82,1% isso é uma forma de diversão. E a participação feminina é de 46,2%. O cenário está praticamente equilibrado, então por que isso não se reflete nos campeonatos, jogos online ou no processo de desenvolvimento dos games?

A resposta é que muitos homens ainda enxergam o cenário gamer como algo “masculino”, mas as mulheres sempre lutaram para se inserir nesses espaços.

Menina de frente com expressão concentrada  jogando em seu computador.

As pioneiras na indústria gamer

As pessoas podem não achar, mas as mulheres estão presentes desde o começo e são responsáveis por ajudar a produzirem grandes clássicos e favoritos de todos os jogadores.

Por exemplo, Ada Lovelace é reconhecida como a primeira programadora da história, sendo responsável por escrever o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina.

Vamos começar a conhecer as pioneiras da indústria com a brasileira Amora Bettany, que trabalhou como artista conceitual no indie Celeste, um dos queridinhos dos gamers pela sua estética retrô de formato plataforma e que já ganhou vários prêmios. Também brasileira, Luiza Caspary é responsável por dublagens de Clementine em The Walking Dead e Ellie nos dois The Last of Us.

Temos ainda Carol Shaw que é a primeira mulher da história a desenvolver um game. Engenheira de software na Atari, ela fez Polo e 3D Tic-Tac-Toe; já na Activision foi responsável pelo premiado River Raid.

Aya Kyogoku também quebra paradigmas no Japão. Ela foi roteirista de dois jogos da aclamada franquia The Legend of Zelda: Four Sword Adventures e The Twilight Princess. Com o sucesso, ela se tornou a primeira mulher a ocupar uma posição de diretoria na Nintendo.

Rhianna Pratchett foi responsável por um dos maiores reboots da indústria gamer. Ela simplesmente reformulou a icônica Lara Croft. É dela a repaginada que a franquia teve, com uma Lara mais densa, vulnerável e com roupas e proporções realistas para suas aventuras. Na época do lançamento houve uma grande polêmica com o redesign da personagem, mas o público abraçou o novo Tomb Raider com sua história mais emocionante e envolvente.

Ayami Kojima é responsável por nada mais e nada menos do que o design de alguns jogos da saga Castlevania, que tem seu visual reconhecido e apreciado pelos gamers mundo afora.

Além delas, você ainda pode se inspirar na Rieko Kodama, que atua na indústria desde 1984 e participou da criação dos dois primeiros jogos da série Sonic the Hedgehog; a compositora Yoko Shimomura, que já compôs para trilhas de Street Fighter II, Kingdom Hearts e Final Fantasy. Amy Henning, a criadora de Nathan Drake e roteirista dos dois primeiros jogos Uncharted; Halley Gross, que participou do roteiro do primoroso The Last of Us II; Jacinda Chew, a diretora de arte de Marvel’s Spider Man; Bonnie Ross, que é vice-presidente corporativa do Xbox Game Studios e também fundou e dirige a 343 Industries, o estúdio que gerencia a franquia Halo; e Jade Raymond, uma das produtoras e criadoras da série Assassin’s Creed e também membro do conselho da WIFTI (Women In Film & Television International), que promove o trabalho das mulheres na indústria.

A diversidade no mundo gamer

Um dos destaques da Pesquisa Game Brasil de 2023 foi que pela primeira vez a maioria dos gamers brasileiros se considera preta ou parda. Com 54,1% do total, isso indica como o público consumidor é diverso e plural. Não é à toa, que jogos indie, como o brasileiro Dandara refletem essas questões em sua protagonista. Dandara, aliás, teve parte da sua divulgação feita pela própria Big N ao ser disponibilizado para o Nintendo Switch e não só para os smartphones.

Além de realmente representar o público que joga ao ter equipes, histórias e personagens que abracem essa diversidade, os jogadores têm games mais diversos, inovadores e focados na experiência.

A inserção de mais mulheres e pessoas de outras etnias em todo o processo é uma forma de aprimorar os jogos e também atrair cada vez mais pessoas, que se identificam com as personagens. Não só durante o desenvolvimento é necessário cobrar por essas mudanças, mas também nos postos de liderança.

Afinal, jogar é se divertir e se aventurar, então o que pode ser mais gamer do que explorar e conhecer as vivências de outras pessoas?

Mulher roendo as unhas, aflita, jogando um jogo da Creepypasta em um console. Ela está sentada no so

Jogos celular x consoles x PC

As mulheres que jogam também têm seus consoles preferidos, seja jogando no smartphone, no PlayStation 5 ou outro videogame e também nos PCs gamers.

A maioria delas que se divertem jogando preferem os smartphones, assim como o público masculino. Isso porque, segundo a Pesquisa Game Brasil de 2023, 51,7% das pessoas têm o smartphone como sua plataforma favorita. Em segundo lugar estão os consoles, seguidos pelos PCs.

A preferência maior das jogadoras e jogadores por smartphone se deve ao custo mais alto das outras plataformas, como os consoles e os PCs gamers. Afinal, um smartphone intermediário ou até top de linha pode sair mais em conta para boa parte da população gamer brasileira.

Os principais problemas que as mulheres gamers enfrentam

A maior adversidade se encontra realmente nos jogos online. Muitas meninas e mulheres quando vão jogar acabam preferindo usar nicks, ou apelidos, que não as identifiquem como mulheres. Além disso, elas costumam ainda não conversar usando a voz, somente pelo chat, isso quando conversam. Elas agem assim para que outros jogadores não descubram seu gênero, o que pode acabar resultando em ataques dos haters. Para se protegerem, também evitam jogos online multiplayer ou preferem jogar somente com um grupo de amigos.

Muitas ainda relatam já terem ouvido ofensas, xingamentos e comentários machistas durante as partidas, por isso também não se sentem seguras para jogar online.

A indústria em geral ainda não conseguiu se adequar para garantir a segurança e o bem-estar das suas jogadoras nos ambientes online. Porém, como as garotas gamers crescem cada vez mais, é preciso que as desenvolvedoras levem mais a sério as denúncias, para não perder uma parte do seu público e garantir um ambiente seguro para todos os jogadores.

Por isso, campanhas de conscientização estão sendo feitas, como foi o caso da “MyNameMyGame", que contou com a participação de gamers homens famosos para educar seu público, e pela campanha liderada pela gamer brasileira Gabriela “GaB” Scheffer, a Game Sem Preconceito.

Conheça o movimento "Não Mexe com as Princesas"

A Vivo desenvolveu o projeto "Não Mexe com as Princesas" para ajudar na conscientação dos jogadores no mundo gaming.

O objetivo é falar sobre o hate sofrido pelas jogadoras no universo gamer, além da falta de oportunidades nos ambientes profissionais. As princesas dos contos de fadas entram  no mundo digital para mostrar que nem elas e nem as gamers são frágeis e que não vão mais tolerar assédio e outros tipos de cyberbullying.

Em parceria com influencers da área e outras celebridades, o projeto "Não Mexe com as Princesas" tem skins da Twitch, música e também moletons para você usar, curtir e apoiar a causa.

Use a #NãoMexeComAsPrincesas e participe do movimento!

Ilustração de quatro princesas com headset.

A participação de garotas gamers nos eSports

Apesar de jogarem os mesmos games, as pro-players não ganham o mesmo reconhecimento e pagamentos que os homens. Como o mundo dos games ainda é visto como um cenário predominantemente masculino, os patrocínios e investimentos nas jogadoras ou equipes formadas por mulheres são mais escassos e menores.

Mesmo que os campeonatos sejam mistos, a grande maioria dos participantes ainda é composta por homens. Então, para mudar isso estão sendo criados campeonatos exclusivamente femininos, para incentivar a participação das mulheres no mundo dos eSports.

Aliás, a Vivo também entrou nessa luta e patrocinou um campeonato brasileiro feminino de “Free Fire”, o “Girlz On”.

Girlz On, o campeonato feminino de Free Fire da Vivo

Um dos jogos de mobile mais famosos do mundo é o Free Fire, sendo o mais baixado no Brasil e no mundo em 2020. No formato free-to-play, ou seja é gratuito, ele é um game mobile no modo battle royale de multiplayer.

E como a maioria dos gamers que preferem o mobile são mulheres, cerca de 56%, a Vivo patrocinou em 2023 um campeonato exclusivamente feminino focado no jogo e na plataforma preferida delas.

Com o suporte de personalidades da área: Acerola, Tay, Maisa Alves, Palominha, Isa, Sanzinha FF e Caarolyt, o Girlz On foi um verdadeiro sucesso. E a Vivo quer que cada vez mais as garotas gamers se sintam à vontade para jogar e participar de campeonatos e mostrarem sua força.

Logo Vivo Girlz On.

Internet para jogar onde e quando você quiser

É claro que para você ir treinando no Free Fire, você pode contar com a internet gamer da Vivo. Se estiver na rua, com o 5G você tem alta velocidade e estabilidade de conexão para não sofrer com lags durante suas partidas.

Você pode aproveitar os planos de internet Vivo Fibra, para quando for jogar em casa, ou então os planos PréEasyControle Pós, para ter muita internet para jogar online quando não estiver em casa.

É claro que sempre dá para combinar tudo isso com os planos Vivo Total, que combinam a internet Vivo Fibra, rede móvel e dá até para adicionar o Vivo Play, a TV por assinatura da Vivo, caso queira.

E então, preparada para participar do Vivo Girlz On?

Se inscreva e aperte o play!

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