A vida, seja dentro de casa ou fora dela, está cada vez mais digitalizada e conectada. Com horas em smartphones e até papeando com a assistente de voz Alexa, é necessário se proteger de ameaças, como o malware, nesse ambiente virtual. Mas, você sabe o que é malware?
Esse é um dos grandes inimigos do cotidiano online e está presente nos mais diferentes canais e equipamentos.
Por isso, o primeiro passo para melhorar sua segurança digital é conhecer os perigos e saber quais as melhores práticas no uso da internet e dos dispositivos.
Sendo assim, nos acompanhe nessa leitura que pode lhe ajudar a ficar do lado seguro da conectividade!
O que é malware?
O malware nada mais é do que um programa elaborado por criminosos que tem por finalidade causar danos a computadores. Esse software é enviado aos usuários de internet por canais como e-mails, sites e mensagens ou ainda pode estar escondido em downloads de aplicativos, por exemplo.
Ao mesmo tempo, a ameaça assume diferentes formas, entre elas vírus, cavalos de troia e spywares e até os temidos ransomwares, responsáveis por inúmeros casos recentes de danos à empresas e que são capazes de se infiltrar em qualquer dispositivo.
Celulares, tablets e computadores podem ser atacados a qualquer momento, e é preciso ficar atento, pois nem sempre é fácil identificar a infecção do sistema.
Além disso, os danos ainda variam em nível de gravidade, prejudicando empresas e até mesmo instituições governamentais. Entre as consequências, podemos listar casos graves, como o roubo de informações sensíveis e até paralisações de sistemas inteiros.
Qual o significado de malware?
O nome já é bastante popularizado hoje, embora poucas pessoas saibam realmente o que ele significa. Para acabar com o mistério, vale dizer que o conceito tem sua origem na língua inglesa.
Na realidade, é uma abreviação do termo software malicioso, que em inglês é “malicious software”. Ou seja, todo programa ou código com intenção de prejudicar um sistema ou usuário é, portanto, um malware.
Porém, uma dúvida bastante comum quando abordamos esse assunto é se o malware é um vírus, e a resposta não é tão simples.
Enquanto todos os vírus são, sim, malwares, nem todo malware é um vírus. A princípio, essa questão está muito atrelada ao objetivo desse software malicioso.
Se ele foi criado com um propósito ou destino único, ele não precisa ser espalhado para muitos sistemas e computadores. Em outras palavras, não precisa ser um vírus.
Como se pega um malware?
Diariamente, são milhares de e-mails enviados e recebidos sobre o trabalho, com promoções ou até mesmo avisos sobre serviços contratados. É comum, por exemplo, receber um simples correio eletrônico do seu provedor de internet dizendo que não detectou o pagamento da conta do mês.
Enquanto o primeiro instinto é clicar para entender a cobrança, é exatamente aí que mora o perigo. Esse clique leva a um site falso para coleta de informações ou ainda faz o download do malware junto à suposta conta.
É claro que essa é só uma ilustração das diversas formas utilizadas para espalhar um malware, independentemente do tipo.
O software malicioso tem uma ação bem discreta. Muitas vezes, você baixa esse código e instala-o no dispositivo em poucos segundos e sem perceber.
Além disso, muitos invasores inserem o código em pacotes de softwares ou aplicativos. Dessa forma, quando você faz o download a partir de fontes que não são confiáveis, o malware vem junto e infecta seu sistema.
Uma boa dica para evitar essa vulnerabilidade é utilizar apenas apps adquiridos nas lojas oficiais.
Por fim, está claro que as ameaças que o malware traz são diversas, mas vale conhecer os principais tipos para se proteger. Confira a seguir.
Conheça os tipos mais comuns de malware
Vírus
É um código criado para alterar o funcionamento de celulares, computadores e tablets. Foi justamente por conseguir disseminar o problema rapidamente entre sistemas que o vírus recebeu esse nome análogo à infecção no corpo humano.
Ele é capaz de modificar a configuração dos dispositivos e, em muitos casos, conceder o controle aos criminosos, que, por sua vez, podem roubar os dados.
Worm
Em português, a palavra quer dizer “verme” ou “minhoca”. Ele se propaga pela internet e chega até o computador através de uma falha de segurança, que pode ser tanto do sistema operacional (OS) quanto de algum aplicativo.
A diferença entre vírus e worm é que o primeiro necessita de um programa hospedeiro ou um OS ativo. Já o worm é um software malicioso autônomo, que consegue se replicar e se disseminar sem ajuda.
Cavalo de Troia
Outra variante muito conhecida é o Cavalo de Troia, que exige uma ação do usuário para que seja instalado. Então, seja na abertura de um anexo de e-mail infectado ou por um download de um programa falso, ele é instalado na máquina.
Aliás, quase sempre isso acontece graças a técnica conhecida como phishing, que consiste na criação de sites falsos que imitam os originais.
Backdoor
O termo que significa “porta dos fundos” remete à ameaça que dá ao cibercriminoso controle remoto do computador, devido à exploração de uma brecha na segurança.
Com isso, ele pode executar uma série de ações nocivas, como o download de outros malwares e o envio de dados do usuário.
Além disso, o backdoor também é utilizado para ataques de negação de serviço, conhecidos como “Denial of Service''. Nestes, os recursos de um sistema ficam indisponíveis por conta de sobrecarga.
Adware
Um tipo bastante comum, o Adware é um programa que exibe anúncios em grande quantidade, de forma automática e sem permissão. Ele analisa a navegação do usuário e apresenta propagandas relacionadas, fazendo o navegador abrir sites com ads.
Downloaders
Os downloaders ou “baixadores”, em português, são muito específicos. Eles têm a função de instalar outros malwares no computador, a serviço dos invasores.
Spyware
Pode ser traduzido como “software espião”, o spyware é um dos tipos mais perigosos e seu principal objetivo é o roubo de senhas. Ele recolhe informações do computador, como os sites visitados pelo usuário, e os envia aos criminosos.
Há ainda diferentes tipos de spyware, sendo alguns dos mais populares:
Keylogger: captura senhas a partir do que é digitado pelo usuário,
Screenlogger: identifica movimentos ao redor do mouse, favorecendo o roubo de senhas dos teclados virtuais.
Ransomware
Mais conhecido como sequestro de dados, esse é um tipo de malware que constantemente cria situações que aparecem nos noticiários.
O golpe consiste em restringir o acesso do usuário ao seu computador ou a arquivos até que seja pago um resgate.
Além disso, em muitos casos, há ainda a ameaça de exposição dessas informações sensíveis na internet, o que fere inclusive a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).
Por fim, o ransomware também pode ser utilizado pelos cibercriminosos para formar botnets — redes de computadores infectados.
Como identificar um malware?
Conhecendo um pouco melhor os tipos de malware, é possível perceber que muitos deles agem de forma silenciosa. Se antigamente esses softwares maliciosos traziam claros sinais de que algo estava errado, hoje a ideia é oposta e o objetivo é permanecer escondido.
O computador e o smartphone infectados — pois o celular não está imune aos ataques — podem apresentar alguns sinais de alerta. Para ajudar você a identificá-los, separamos cinco dicas:
Dispositivo lento: mudanças na velocidade de um dia para o outro ou que não é justificada pelo tanto de memória ocupada;
Novos apps: vale fazer uma varredura de tempos em tempos nos aplicativos instalados para ver se há algo não instalado por você;
Sumiço ou exclusão de arquivos: alguns vírus ocultam ou deletam arquivos e programas, porém isso pode começar por uma seleção menos utilizada, o que torna o processo menos perceptível;
Anúncios em todos os lugares: navegação na internet está acompanhada de muitos ads, inclusive, com abertura de pop-ups;
Consumo de internet e bateria aumentaram: muitos malwares rodam em segundo plano, consumindo recursos dos dispositivos.
Por fim, para descobrir se há um malware no seu equipamento, a forma mais indicada é utilizar uma ferramenta de segurança digital, como explicaremos a seguir.
Como se proteger de um malware?
Uma dica de ouro é utilizar senhas poderosas. Quanto maior e mais complexa sua combinação, mais difícil é para o código entrar em seu computador, celular ou tablet. Por isso, para criar sua senha:
Use um grande número de caracteres — 12 ou mais;
Misture letras maiúsculas, minúsculas e caracteres especiais, como @, # e &;
Não utilize algo óbvio, como o nome de algum familiar ou a data de aniversário;
Não repita senhas em diversos canais;
Seja criativo.
Outra etapa importante para aumentar o nível de segurança nos seus dispositivos é o uso de antivírus e antimalware. Essas são duas soluções essenciais para ter segurança ao navegar no celular ou no computador, pois conseguem blindar seus gadgets com varreduras periódicas e identificação de riscos.
Para auxiliar, a Vivo tem uma parceria com a McAfee para a proteção contra ameaças cibernéticas. A solução McAfee Safe Connect, por exemplo, prioriza a privacidade na conexão, criptografando o acesso à internet. Portanto, é o serviço ideal para se conectar com confiança e segurança às redes.
Vale conferir qual o serviço mais alinhado às suas necessidades e também garantir um plano de internet móvel para acompanhar.
Como remover o malware?
Um dos grandes problemas do malware é que muitas pessoas ajudam a espalhá-lo, sem nem ao menos saber que estão com o dispositivo infectado.
Por isso, é fundamental redobrar a atenção enquanto se está conectado. Até mesmo uma mensagem suspeita que você receba de um contato confiável deve ser questionada.
Para se ter uma ideia, devido ao aumento da digitalização nos últimos anos, o Brasil entrou no top 10 de nações mais atuantes em cibercrimes no mundo.
Segundo o relatório de NSFOCUS, o país ficou em nono lugar em 2020, com destaque para phishing e DDoS (do inglês, “Distributed Denial of Service”).
A solução McAfee Segurança Digital oferece uma segurança completa, simples e unificada que protege os seus dados pessoais e a sua privacidade, onde quer que você esteja. Viva e trabalhe despreocupado em um mundo sempre online, sempre protegido.
Com a proteção unificada, você ficará tranquilo sabendo que os seus dispositivos e as suas informações pessoais estão protegidos contra as ameaças digitais
Malware
Conclusão
Tem muita informação circulando todos os dias pela internet — e muitas delas importantes, como senhas, dados pessoais e números de cartões de crédito, entre outras.
Tudo isso é um chamariz para criminosos, que criam códigos capazes de se instalar em celulares e computadores.
É sempre importante buscar entender mais sobre as ameaças, como o que é malware, além da segurança digital, para fazer o melhor uso da conectividade.
Em conclusão, há um caminho claro para barrar o malware:
Redobre a atenção com links, sites, aplicativos e softwares suspeitos;
Priorize downloads de lojas oficiais;
Invista em antivírus e antimalwares em seus dispositivos.
Aproveite o melhor da tecnologia para proteger a sua rotina e conte sempre com a Vivo nesse processo.
Até a próxima!
Leia também: