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Não tem como abordar segurança da informação sem falar da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em 2020. Ela chega para garantir a transparência no tratamento de dados pessoais tanto por empresas públicas como privadas.

De qualquer forma, nós fizemos um checklist de 10 práticas fundamentais para preservar a segurança das suas informações na web. Aplique-as no dia a dia e se proteja dos ataques de invasores. 

Índice

O que é segurança da informação?

É um conjunto de medidas e ações voltadas para proteger os dados — especialmente os mais sensíveis — de empresas e usuários. Ou seja, mantê-los livres de invasões e práticas maliciosas que comprometam o sigilo, o valor e a integridade das informações.

Em outras palavras, aplicar a segurança da informação é adotar métodos, processos, estratégias e comportamentos que façam com que a circulação de dados seja segura e controlada. Dessa forma, protege-se contra malwares, por exemplo, e evita-se que pessoas indesejadas tenham acesso a dados sensíveis.

Homem de costas usando um notebook e computador em um escritório

Por que a segurança da informação é importante?

Ela é fundamental simplesmente porque protege e mantém a salvo todas as categorias de dados de organizações e usuários contra o acesso, o mal uso, o roubo e os danos causados por pessoas não autorizadas.

O que inclui informações confidenciais, de identificação, de sistemas, de propriedade intelectual, de saúde etc., tanto governamentais quanto corporativas, além de pessoas comuns e que podem ser usadas para dar golpes por criminosos.

Isso é, a segurança da informação não é uma estratégia restrita aos dados de empresas: é um conjunto de práticas que todos que usam a internet devem adotar.

Percebeu? A segurança da informação é importante para mantermos nossos dados seguros ao fazermos qualquer coisa online, como uma compra

Quais são os pilares da segurança da informação?

Confidentiality (Confidencialidade)

É o objetivo de garantir que determinado dado não seja disponibilizado nem divulgado a pessoas, processos ou entidades não autorizadas. Por exemplo, senhas e número de cartão de crédito.

Integrity (Integridade)

Mantém e garante a precisão das informações durante todo o seu ciclo de vida. Na prática, isso quer dizer que os dados não podem ser modificados, a menos que recebam autorização.

Availability (Disponibilidade)

Os sistemas que armazenam, processam, fazem o controle de segurança e protegem os dados devem estar funcionando corretamente, sem interrupções, como as atualizações no sistema operacional, falhas no hardware, quedas de energia e ataques que derrubem o acesso a serviços essenciais.

Como manter a segurança da informação?

Qualquer pessoa que acesse a internet deve ter em mente um conjunto de boas práticas ao navegar. Hoje, com a certeza de que o trabalho remoto veio para ficar, por exemplo, depois de montar um home office, é essencial prestar atenção a alguns pontos. Veja só:

1. Mantenha seu antivírus sempre atualizado

Invista e atualize regularmente os softwares de antivírus/firewall do computador e do celular. Eles são os responsáveis por barrar qualquer tipo de ameaça ao sistema. Por isso, é importante mantê-los em dia. 

Inclusive, a Vivo tem parceria com a McAfee. Com essa assinatura, você pode se proteger de todos os vírus e invasões virtuais não só no seu smartphone como no seu computador. Fique de olho, pois os malwares podem danificar os seus dispositivos e ainda comprometer seus dados pessoais.

2. Investigue o histórico de sites e empresas

Sempre que precisar incluir algum dado pessoal em qualquer página da internet, verifique se ela é confiável. O básico de uma página é ter o endereço iniciado pelo http:// ou https:// e o ícone de cadeado ou certificado de segurança.

Tenha cuidado especialmente com promoções, sorteios e outros grandes atrativos que podem ser iscas para que você preencha seus dados em locais perigosos. O phishing é o caminho mais fácil para os cibercriminosos roubarem suas informações, através de mensagens falsas. Para começar, desconfie de promoções imperdíveis.

E, sempre que se deparar com um e-mail inesperado e incomum de instituições que costuma acessar, verifique se ele faz sentido mesmo. 

Em caso de dúvida, nunca clique em links ou faça downloads apontados nessas mensagens. Entre em contato com a instituição para ter certeza de que o e-mail é confiável. 

Imagem de uma garota, pele branca, cabelos compridos usando o notebook.

3. Busque mais privacidade nas redes sociais

Ambientes como Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok e WhatsApp são excelentes fontes para os criminosos virtuais. Por isso, evite ao máximo expor informações importantes nas redes e sempre configure a privacidade em suas postagens. Cuide da segurança da informação mesmo em sites e apps que julgue confiáveis. 

Outra dica fundamental: nessas plataformas, sempre há possibilidades de aparecerem links com formulários de promoções. Só abra ou preencha-os depois de verificar a legitimidade da empresa. 

4. Saiba quais dados estão sendo compartilhados

Sim, é possível fazer uma varredura geral. O app Jumbo, por exemplo, mostra quais dos seus dados estão sendo usados pelo Facebook, Instagram, Twitter ou Google — ele é pago, mas há uma versão gratuita que já ajuda bastante. 

Depois que ele verifica, o próprio aplicativo pede autorização para desabilitar as opções. Assim, você escolhe quem pode ter acesso.

Outra opção é partir para o uso de aplicativos e plataformas que não coletam seus dados nem registram suas informações. Já ouviu falar do DuckDuckGo? É um concorrente do Google que já tem milhões de buscas diárias e oferece todas as pesquisas de forma privada, com respostas orgânicas e não personalizadas.

Imagem de um casal de idosos, pele clara, olhando e apontando para um notebook.

5. Tenha cuidado ao acessar redes Wi-Fi públicas

Evite inserir dados importantes e informações confidenciais quando estiver conectado em uma rede pública de Wi-Fi. Acessar o site do seu banco, por exemplo, não é uma boa ideia. Deixe para fazer isso quando estiver em casa, com sua banda larga ou internet móvel disponível.

O motivo é simples: em uma rede aberta, os dispositivos se comunicam com o serviço de internet. E caso não haja segurança nessa troca de dados, é simples para algum cibercriminoso interceptar a informação, invadir o seu aparelho e roubar as suas informações.

Se você tem o hábito de armazenar documentos na nuvem, é bom prestar muita atenção ao acesso deles enquanto estiver na rede pública. 

Ah! E para manter o seu Wi-Fi sempre seguro, aposte no McAfee Safe Connect!

6. Mantenha sempre suas senhas atualizadas

Evite colocar a mesma senha em todos os seus apps e redes sociais, e aposte sempre em combinações seguras e fortes. Misture letras maiúsculas e minúsculas, números, caracteres especiais, opte por senhas mais longas e evite datas de nascimento, número de telefone etc.

Alguns sites já têm ferramentas que mostram automaticamente se a opção escolhida é adequada ou se precisa de melhorias para deixá-la mais robusta. Outra boa dica para se manter seguro é trocar a senha de tempos em tempos.

Além disso, também é importante mudar aquelas perguntas de segurança. Isso dificulta a chegada até as suas informações mais confidenciais. Ou seja, ajuda na segurança da informação.

7. Ative os sistemas de validação dupla

Sistemas de validação dupla ou autenticação de dois fatores garantem maior proteção aos seus dados. Funciona assim: dois passos são necessários para completar uma operação feita pela internet. Cada vez mais há mais plataformas com esse método de modo a garantir a segurança da informação. 

Você pode cadastrar o e-mail ou o número de celular para receber códigos de segurança aleatórios e, assim, usá-los para finalizar alguma tarefa. Tal medida ajuda a diminuir, com eficácia, a ação de criminosos virtuais e contribui com a segurança dos seus dados. 

Imagem de uma pessoa na frente de um notebook e segurando um celular.

8. Leia a política de privacidade

Sim, é chato, mas é importantíssimo. Sabemos que ninguém quer ler as letrinhas pequenas desse documento cheio de termos técnicos. Porém, é importante estar a par do conteúdo antes de aceitar a política. 

Ali, o site mostra como a empresa trata as informações cadastradas. Se não concordar, não aceite os termos e parta para outra página. 

9. Use janelas anônimas nos navegadores

Quer fugir dos cookies, que armazenam temporariamente suas informações? Navegue de forma anônima. Se você abrir uma dessas janelas, nada será registrado e você não deixará rastros. 

Mas atenção: só essa medida não é suficiente. Ela vai evitar o histórico de navegação, não vai registrar seus downloads, logins, senhas, dados preenchidos e vai evitar os anúncios personalizados de acordo com suas buscas. Mas é preciso atrelar as outras formas de proteção mencionadas neste artigo para ter a certeza da segurança da informação.

10. Desligue os dispositivos que não estiver usando

Terminou de usar o computador, tablet, celular ou qualquer outro dispositivo conectado? Feche o que abriu, desconecte tudo e desligue. Isso evita o armazenamento de cookies provenientes dos locais por onde navegou.

Não dá mais para fugir da transformação digital, não é mesmo? Convenhamos, nem queremos isso, já que a internet facilita e muito a nossa rotina, concorda? Mas, como você viu, é essencial adotar algumas boas práticas enquanto se está navegando. 

Os passos que a gente trouxe aqui são simples e evitam dores de cabeça. A soma de todos é o caminho certo para ter sucesso e garantir segurança da informação. 

Até a próxima!

Imagem de duas mãos segurando celulares diferentes um ao lado do outro.

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